MÉDICO E PESQUISADOR ANDRÉ KALIL FOI O CONVIDADO DA LIVE DA ESCOLA DE SAÚDE

No início da tarde desta segunda-feira, a Escola de Saúde La Salle | Santa Casa promoveu a live “Novos caminhos para a saúde diante da pandemia: Estratégias para a atuação prática”. O encontro virtual reuniu mais de 200 pessoas e foi transmitido pelo Facebook da Santa Casa e pelo YouTube da Universidade La Salle.

A live teve a participação internacional do médico e pesquisador André Kalil, que coordena um estudo clínico nos Estados Unidos, com o objetivo de encontrar a cura para o novo coronavírus por meio de um medicamento. O infectologista é uma das autoridades no assunto e juntamente com o Diretor Médico e de Ensino e Pesquisa da Santa Casa, Dr. Antonio Kalil debateram sobre os estudos atuais, o aumento dos casos de pessoas infectadas e da importância dos cuidados para conter o avanço do vírus, como o uso da máscara e o distanciamento social.

“É muito importante as pessoas entenderem que não há dúvida nenhuma de que uma pessoa infectada, mesmo sem sintomas, simplesmente conversando com a outra, está expelindo vírus vivo, replicante e contagiante. Cada um de nós possui um papel importante do ponto de vista individual e coletivo”, enfatiza André Kalil.

 

Para Antonio Kalil, a atual situação da pandemia no Estado é bem preocupante e, que disponibilizar mais leitos não é a solução e sim a conscientização da população. “Não adianta abrir mais leitos, é preciso que a população se dê conta de que realmente precisamos manter o distanciamento. Os profissionais estão cada dia mais cansados e sendo infectados. Não estamos querendo assustar, mas se não houver distanciamento, talvez a única forma de parar tudo seja um lockdown, o que nós estamos buscando evitar”, afirma o diretor.

Sobre o uso de medicamentos, André Kalil comenta sobre os estudos com o antiviral remdesivir e alerta para o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes no tratamento do vírus, como a hidroxicloroquina e a cloroquina. E de que embora tenha esperança no desenvolvimento de uma vacina, é realista no tempo necessário para este desenvolvimento. “Temos que ser realistas, até hoje na história humana as vacinas têm demorado de quatro a cinco anos para atingir a maturidade. Se conseguirmos até final do ano ou início do ano que vem vai ser recorde na história médica”, finaliza o médico.

Perdeu a live? Não tem problema, você pode assisti-la no YouTube da Universidade La Salle (abaixo)

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